Encontro deve ocorrer às 15h, em Brasília. Professores e servidores estão em greve desde o dia 17 de maio.
O Ministério do Planejamento marcou para esta sexta-feira (13), às 15h, em Brasília, uma reunião com os representantes dos professores das instituições federais em greve. O encontro deveria ter ocorrido no dia 19 de junho, mas foi desmarcado pelo governo sem que fosse definida uma nova data.
A reunião será conduzida pelo secretário Sérgio Mendonça, do Ministério do Planejamento.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que durante a reunião, o Comando Nacional de Greve (CNG), que reúne em Brasília professores de todos os estados brasileiros, vai realizar uma manifestação em frente ao Bloco C da Esplanada dos Ministérios, local onde as entidades vão se encontrar com os representante do governo.
De acordo com as entidades que representam a categoria, desde 17 de maio já aderiram à paralisação, parcial ou totalmente, professores de 56 das 59 universidades federais, 34 dos 38 institutos, além dos dois centros de educação tecnológica (Cefets) e do Colégio Federal Pedro II.
O Sindicato Nacional informou que não há como prever como será a reunião desta sexta, já que a responsabilidade está com o governo, e segundo a entidade, cabe a ele apresentar uma proposta que possa efetivar as negociações.
O Sindicato Nacional informou que não há como prever como será a reunião desta sexta, já que a responsabilidade está com o governo, e segundo a entidade, cabe a ele apresentar uma proposta que possa efetivar as negociações.
A categoria dos docentes pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Servidores técnico-administrativos
Os servidores das instituições federais entraram em greve em 11 de junho. Segundo os sindicatos, atualmente todas as 59 universidades estão em greve parcial ou total, além do Colégio Pedro II, dos Cefets e de 36 institutos em 24 estados.
As principais reivindicações da categoria são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034. Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada.
Fonte: G1 Paraíba
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