Com os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em greve desde o último dia 21 de fevereiro, o presidente
da Associação dos Docentes da UEPB (Aduepb), José Cristóvão de Andrade,
convocou a imprensa nesta sexta-feira (15) para detalhar as últimas
novidades do movimento.
Ele revelou que as negociações ainda precisam avançar e lamentou a
postura do governo do Estado em fechar as portas para o debate sob
alegação de que a UEPB é autônoma e o Estado não tem disponibilidade de
recursos para resolver o impasse da instituição. Segundo Andrade hoje
mais de 22 mil alunos estão prejudicados com a greve. “Essa greve não é
uma greve meramente por questões salariais que é um direito da
categoria. Agora a pauta tem pontos que precisam ser avaliadas. A nossa
greve está no auge. O movimento tem participado de atividades em todos
os 8 Campus e procurado mostrar aos companheiros a importância da greve” relatou.
Ele garante que o movimento está forte com paralisação em todos os Campus. O comando de greve presente na entrevista também destacou o apoio que recebeu da Assembleia Legislativa que constituiu uma Comissão com intuito de pressionar o Governo do Estado a discutir a realidade financeira da UEPB. “Ou a gente dá um basta nesta situação ou o cenário de crise crescerá” observou Andrade. Eles prometeram lutar para reestabelecer a Lei da Autonomia e pressionar o governo a melhorar o orçamento destinado a UEPB. A categoria reivindica um reajuste salarial de 17,7%.
Em contra ponto, o UEPB, Rangel Júnior, reafirmou que tem mantido um diálogo permanente com os líderes grevistas, com o intuito de mostrar a situação financeira da instituição.
Rangel enfatizou que esse é um “momento diferenciado” que passa a UEPB, e somente com uma ampliação orçamentária seria possível conceder os reajustes exigidos pelos professores e servidores da instituição. “O orçamento que nós dispomos esse ano não permite, só podemos gerir o orçamento que temos. Não posso ampliar a receita, não tenho essa capacidade do ponto de vista legal, um novo aporte de recursos só pode ser permitido com decisão governamental - pontuou o reitor.
Ele garante que o movimento está forte com paralisação em todos os Campus. O comando de greve presente na entrevista também destacou o apoio que recebeu da Assembleia Legislativa que constituiu uma Comissão com intuito de pressionar o Governo do Estado a discutir a realidade financeira da UEPB. “Ou a gente dá um basta nesta situação ou o cenário de crise crescerá” observou Andrade. Eles prometeram lutar para reestabelecer a Lei da Autonomia e pressionar o governo a melhorar o orçamento destinado a UEPB. A categoria reivindica um reajuste salarial de 17,7%.
Em contra ponto, o UEPB, Rangel Júnior, reafirmou que tem mantido um diálogo permanente com os líderes grevistas, com o intuito de mostrar a situação financeira da instituição.
Rangel enfatizou que esse é um “momento diferenciado” que passa a UEPB, e somente com uma ampliação orçamentária seria possível conceder os reajustes exigidos pelos professores e servidores da instituição. “O orçamento que nós dispomos esse ano não permite, só podemos gerir o orçamento que temos. Não posso ampliar a receita, não tenho essa capacidade do ponto de vista legal, um novo aporte de recursos só pode ser permitido com decisão governamental - pontuou o reitor.
Luciano Soares
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