Os investimentos no campo, com a
implantação de tecnologias apropriadas para a convivência com a seca,
vêm garantindo geração de renda e despertando a atenção de jovens
empreendedores para a produção agrícola em pequena escala. No município
de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste paraibano, um dos caminhos
explorados é a avicultura.
Depois de
trabalhar quatro anos na função de comerciário, Volney da Silva Alves,
de 27 anos, morador do Sítio Canto do Galo, decidiu retornar para a
comunidade onde nasceu e apostar na criação de aves alternativas. Na
criação de frango caipira, enxergou uma atividade rentável, apesar das
exigências de manejo, e decidiu investir nessa atividade. “Além de estar
junto da família, abri uma vaga no mercado de trabalho, dando
oportunidade para outro jovem ter seu emprego”, lembra.
Essa
trajetória de sucesso começou em 2009, quando Volney procurou a Emater,
empresa vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da
Agropecuária e da Pesca (Sedap), da sua cidade e solicitou colaboração
para viabilizar seu projeto. Lá, ele recebeu orientação e o
acompanhamento que necessitava no processo continuado.
Atualmente está com dois aviários, onde cria quatrocentos frangos de corte, com uma renda mensal de R$ 1.200,00. “É
uma atividade rentável”, afirmou, lembrando que não teve problema com
adaptação, principalmente porque recebeu orientação técnica dos
extensionistas da Emater e também teve acesso aos cursos oferecidos pelo
Sebrae.
“Estamos confiantes de que,
com a instalação do abatedouro na região, a tendência é aumentar a
produção de frangos”, planeja Volney. Desde que resolveu investir na
produção, obteve várias conquistas, entre elas, a construção da casa
onde pretende morar depois do casamento. “Estamos fazendo aquilo que
gostamos”, justifica.
Luciano Soares
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