Considerada uma das melhores cantoras de todos os tempos, Elis Regina vendeu mais de 4 milhões de discosem seus 18 anos de carreira. Em 19 de janeiro de 1982, sua morte chocou o país: Elis foi encontrada, no quarto de seu apartamento, vítima de uma overdose de álcool e cocaína
Nesta quinta-feira a morte de Elis Regina completa 30 anos. E, como não poderia deixar de ser, a data é marcada por uma série de homenagens, que inclui relançamento de CDs, a reedição de uma biografia clássica e show-tributo de sua filha Maria Rita, com produção de João Marcelo Bôscoli, seu outro filho.
Em função da data, homenagens à cantora começam a pipocar também na web e na TV. Entre elas está o "Som Brasil - Tributo a Elis Regina", que será exibido neste sábado, às 23h, e domingo, às 18h, pelo Canal Viva. Trata-se da reprise de um espetáculo que reuniu estrelas da MPB, em 1997, na casa de shows Metropolitan, no Rio, para relembrar músicas imortalizadas na voz da diva. Merecem destaque as participações de Ângela Maria, Nana Caymmi e Milton Nascimento - que divide o palco com os filhos de Elis, Pedro Mariano e João Marcelo Bôscoli, antes de Maria Rita assumir a carreira artística.
Nascida em Porto Alegre, Elis Regina começou sua carreira aos 11 anos, em um programa de rádio para as crianças. Aos 16 lançou seu primeiro disco, mas foi na década de 60 que a cantora, de 1m53cm de altura, tornou-se a grande estrela como até hoje é lembrada, com uma presença de palco inconfundível: graças ao costume de mexer os braços e a emoção com que cantava, recebeu o apelido de Pimentinha.
Em 1965, foi a grande revelação do festival da TV Excelsior em São Paulo, quando cantou "Arrastão", música com a qual conquistou o Brasil e, no final da década, se lançou no exterior, conquistando o público europeu e tornando-se a primeira artista a se apresentar duas vezes no mesmo ano no Olympia, a mais antiga e famosa casa de espetáculos de Paris.
Politicamente engajada, participou ativamente de movimentos contra à ditadura brasileira. Sua interpretação transformou a canção "O Bêbado e a Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, em hino da volta do exílio.
Com seu sucesso, Elis impulsionou a carreira de iniciantes como Fagner, Ivan Lins, Milton Nascimento e João Bosco. Na década de 70 e início de 80 se consolidou-se como a maior cantora do Brasil e causou polêmica - foi nessa época que ela disse a famosa frase "Neste País só duas cantam, a Gal (Costa) e eu".
Em 1965, foi a grande revelação do festival da TV Excelsior em São Paulo, quando cantou "Arrastão", música com a qual conquistou o Brasil e, no final da década, se lançou no exterior, conquistando o público europeu e tornando-se a primeira artista a se apresentar duas vezes no mesmo ano no Olympia, a mais antiga e famosa casa de espetáculos de Paris.
Politicamente engajada, participou ativamente de movimentos contra à ditadura brasileira. Sua interpretação transformou a canção "O Bêbado e a Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, em hino da volta do exílio.
Com seu sucesso, Elis impulsionou a carreira de iniciantes como Fagner, Ivan Lins, Milton Nascimento e João Bosco. Na década de 70 e início de 80 se consolidou-se como a maior cantora do Brasil e causou polêmica - foi nessa época que ela disse a famosa frase "Neste País só duas cantam, a Gal (Costa) e eu".
Jornal Agora
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