Cerca de 500 pessoas, entre agricultores e representantes de
entidades ligadas às questões rurais do Estado, participaram, nesta
terça-feira (2), em Lagoa Seca, região da Borborema, de uma audiência
pública que marcou o início dos trabalhos de regularização fundiária no
município. Aproximadamente 10 mil hectares de terra vão ser medidos, via
satélite, para posterior entrega dos títulos de propriedade a cerca de
1.300 beneficiários. Nesta quarta-feira (3), um evento similar
acontecerá na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio, às
9h.
Segundo ele, a ação tem o objetivo de reconhecer a área de
trabalho e moradia dos agricultores, para que eles constatem o espaço
territorial que possuem e, dessa forma, possam receber o título de
domínio do lugar, regularizando a propriedade. “Tudo vai ser medido por
GPS, via satélite, fazendo com que a medição seja precisa” disse
Nivaldo. O serviço, chamado “Cadastro e Georreferenciamento de Imóveis
Rurais dos Municípios de Lagoa Seca e Remígio-PB”, funciona em parceria
do Governo Federal (Ministério do Desenvolvimento Agrário) com o Governo
da Paraíba, por meio do Instituto de Terras e Planejamento Agrícola do
Estado. “Todos os imóveis rurais vão ser cadastrados, tanto em Lagoa
Seca como em Remígio, até o segundo semestre deste ano”, informou o
presidente do Interpa, Nivaldo Magalhães.


Investimento
– O “Cadastro e Georreferenciamento de Imóveis Rurais dos Municípios de
Lagoa Seca e Remígio-PB” vai contar com um investimento de quase R$ 1
milhão, sendo R$ 885 mil de responsabilidade do Governo Federal, por
meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário/Secretaria de
Reordenamento Agrário; e R$ 99 mil, como contrapartida do Governo do
Estado (Interpa).
Luciano Soares
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