Começou nesta segunda-feira (8), a “Qualificação em Sala de Vacina”
para as equipes de saúde que atuam no sistema penitenciário da Paraíba. O
treinamento é promovido por meio da parceria entre as Secretarias de
Estado da Saúde (SES) e da Administração Penitenciária (Seap) e vai até a
próxima sexta-feira (12), na Escola de Serviço Público do Estado da
Paraíba (Espep), em João Pessoa.
Participam
da oficina, enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades
prisionais do Estado. Durante os cinco dias, o treinamento vai abordar o
calendário básico de vacinação, informações referentes à administração e
conservação das vacinas, situações de emergência, rede de frio,
cuidados com o lixo da sala de vacinação e administração dos
imunobiológicos.
Terá ainda uma exposição da cadeia epidemiológica
do sarampo, poliomielite, coqueluche, rubéola, hepatite B e
tuberculose, além de questões preventivas nas comunidades.
“Todos
os enfermeiros e técnicos de enfermagem precisam conhecer a estrutura do
Programa Nacional de Imunizações (PNI), aperfeiçoando conhecimentos,
habilidades, estimulando a compreensão e entendimento da vacinação como
atividade inerente ao conjunto de ações da atenção primária em saúde, no
contexto de uma sala de vacina”, enfatizou a técnica do Núcleo de
Imunizações da SES, Maria do Carmo Carneiro.
As equipes de saúde
são formadas por médicos, psicólogos, odontólogos, assistentes sociais,
enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares em saúde bucal. Dentro
das penitenciárias, elas realizam testes rápidos de HIV e sífilis;
glicemia; baciloscopia (exame que diagnostica a tuberculose);
verificação de pressão arterial; entre outros, além de acompanhar os
apenados em casos que necessitam de um atendimento fora dos presídios.
A
enfermeira Magnólia Abrantes trabalha no Presídio do Roger há 5 anos.
Para ela, as capacitações são fundamentais. “É muito importante porque
atualizam os profissionais sobre as novidades que estão sempre surgindo
na saúde, já que se trata de uma área bastante dinâmica, afinal, lidamos
o tempo todo com vidas humanas”, observou.
Luciano Soares
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