O Dia Nacional do Braille é comemorado nesta segunda-feira (8) pelo
Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, Fundação Centro
Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) e o jornal A
União. A programação começou às 8h com a palestra “Braille, Educação e
Cultura no Século XXI”, proferida pela professora da UFPB, Joana
Belarmino, reunindo entidades governamentais e pessoas com deficiência
visual.
Em vigor desde 2010, 8 de abril foi escolhido como o Dia
do Braille em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, o
primeiro professor cego brasileiro. Deficiente visual desde o
nascimento, ele estudou o método Braille em Paris. De volta ao Brasil,
passou a ensiná-lo e difundi-lo. Por isto, recebeu o título honorífico
“Patrono da Educação dos Cegos no Brasil”.
O objetivo é que este
dia seja um momento de reflexão e discussão, onde a educação, a
empregabilidade e a inclusão social das pessoas cegas e com baixa visão
sejam avaliadas e novos rumos sejam apontados, a fim de que a sociedade
crie novos mecanismos para favorecer o desenvolvimento intelectual,
profissional e social dos deficientes visuais no Brasil.
O jornal A
União, em parceria com a Funad e entidades que atendem pessoas com essa
deficiência, lançou uma edição especial com matérias sobre a
importância do Braille na vida da pessoa cega. O evento é umas das
atividades de comemoração pelos 120 de A União. A edição tem quatro
páginas em Braille e foi distribuída em instituições que atendem
deficientes visuais.
Braille – O sistema de
leitura e escrita para pessoas com deficiência visual foi inventado pelo
francês Louis Braille e adotado oficialmente em 1854 no Instituto Real
de Jovens Cegos de Paris. Hoje, o método simples e engenhoso elaborado
por Braille torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes
visuais.
O braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas
as mãos. Cada célula permite 63 combinações de pontos.
Luciano Soares
Nenhum comentário:
Postar um comentário