Na última quarta-feira, o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba
decletou ilegal a greve dos docentes da Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB). Por unanimidade, o colegiado determinou o retorno dos
professores e servidores às atividades, no prazo de cinco dias, sob pena
de multa diária no valor de R$ 10 mil.
A Ação Declaratória de Ilegalidade da Greve (999.2013.000766-2/001) foi
requerida pelo Ministério Público e teve a relatoria do desembargador
Leandro dos Santos.
Na manhã deste sábado (26), o presidente da associação dos docentes da
Universidade Estadual da Paraíba(Aduepb), professor José Cristovão
Andrade, disse que a tendência é que a decisão seja cumprida e os
professore retornem as atividades na terça-feira. Em entrevista e uma
emissora de rádio de Campina Grande, Andrade revelou que próxima
terça-feira(30) haverá uma assembleia para decidir se os professores vão
recorrer da decisão do Tribunal de Justiça ou se retornarão as salas de
aula.
Segundo Andrade a decisão impetrada pelos estudantes no Ministério Público é justa,mas que os comandos grevistas não foram ouvidas no processo de discussão. " A nossa entidade foi desrespeitada e não foi ouvida" disse. Andrade também comentou que após o encerramento da greve, o Conselho universitário se reunirá para definir como será a reposição das aulas perdidas durante o período de paralisação, e garantiu que há como essas aulas serem repostas sem prejudicar os estudantes. "Todas as aulas perdidas serão repostas para os estudantes, entendemos que a greve traz essas dificuldades" afirmou Cristovão Andrade.
A greve dos professores da UEPB já ultrapassou os 60 dias, e segundo o reitor Rangel Junior já comprometeu o cumprimento do calendário letivo da instituição. No total, mais de 22 mil alunos matriculados nos 8 Campus da instituição, foram afetados com a paralisação. Rangel Junior garantiu que durante todo o período de greve esteve aberto a negociação recebendo inclusive, várias vezes o comando de greve dos docentes e dos técnicos administrativos. No entanto, reafirmou que a Administração Central não teve condições de conceder o reajuste que a categoria pediu devido a incapacidade financeira da instituição.
Segundo o reitor, todos os cálculos e projeções feitas pela Pró-reitoria de Planejamento e a equipe técnica e econômica da UEPB mostram que o orçamento disponível para o exercício deste ano - R$ 231 milhões - inviabiliza qualquer proposta de reajuste salarial. Ele garantiu que continará negociando com o governo na busca por um novo aporte financiero para a UEPB.
Segundo Andrade a decisão impetrada pelos estudantes no Ministério Público é justa,mas que os comandos grevistas não foram ouvidas no processo de discussão. " A nossa entidade foi desrespeitada e não foi ouvida" disse. Andrade também comentou que após o encerramento da greve, o Conselho universitário se reunirá para definir como será a reposição das aulas perdidas durante o período de paralisação, e garantiu que há como essas aulas serem repostas sem prejudicar os estudantes. "Todas as aulas perdidas serão repostas para os estudantes, entendemos que a greve traz essas dificuldades" afirmou Cristovão Andrade.
A greve dos professores da UEPB já ultrapassou os 60 dias, e segundo o reitor Rangel Junior já comprometeu o cumprimento do calendário letivo da instituição. No total, mais de 22 mil alunos matriculados nos 8 Campus da instituição, foram afetados com a paralisação. Rangel Junior garantiu que durante todo o período de greve esteve aberto a negociação recebendo inclusive, várias vezes o comando de greve dos docentes e dos técnicos administrativos. No entanto, reafirmou que a Administração Central não teve condições de conceder o reajuste que a categoria pediu devido a incapacidade financeira da instituição.
Segundo o reitor, todos os cálculos e projeções feitas pela Pró-reitoria de Planejamento e a equipe técnica e econômica da UEPB mostram que o orçamento disponível para o exercício deste ano - R$ 231 milhões - inviabiliza qualquer proposta de reajuste salarial. Ele garantiu que continará negociando com o governo na busca por um novo aporte financiero para a UEPB.
Luciano Soares
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